Pessoal, tentei resumir ao máximo a matéria da Exame, e mesmo assim ficou grandinho (rsrs).
Com vocês, o Todo Poderoso Ronaldo!
A capacidade de atrair a atenção da mídia e de impulsionar a audiência dos jogos e dos programas em que aparece tornam Ronaldo um craque também de vendas, capaz de pagar com juros cada centavo que seus patrocinadores investem nele (e olha que não é pouco não!).
Sua imagem multiplica a procura por produtos tão diversos quanto chuteiras no Brasil e cosméticos na Suíça.
Há dois tipos de empresas que gravitam na órbita do jogador: aquelas que o patrocinam diretamente e as que se beneficiam por apoiar os clubes em que Ronaldo joga.
A Ambev mantém um vínculo antigo com o jogador. O contrato foi assinado em setembro de 1994, quando Ronaldo estourou no futebol. O acordo baseia-se em uma cota de diárias que a Ambev tem com o jogador a cada ano. Essas diárias podem ser usadas para a promoção de um produto ou um evento. O mercado avalia que a Ambev pague, por ano, 7,2 milhões de reais ao ídolo.
A Nike, fornecedora oficial do uniforme do Corinthians, é uma velha parceira de Ronaldo - o contrato foi fechado quando ele tinha apenas 18 anos. O acordo permite à empresa veicular peças com o jogador em todo o mundo. Ela também fornece suas chuteiras, em qualquer time que venha a atuar. Fora dos campos, Ronaldo também promove a linha de roupas casuais da Nike. E quando ele parar de jogar, continuará a ser patrocinado por ela.
Quanto às camisas, houve um aumento de mais de 50% na procura. E com um detalhe: praticamente toda a demanda convergiu para a camisa número 9. "Superou todas as expectativas da empresa", diz o gerente de comunicação da Nike. O mercado calcula que a Nike pague cerca de 14 milhões de reais por ano ao jogador.
Ronaldo e Corinthians dividem a receita de patrocínio. Ronaldo recebe do clube um salário estimado em 300.000 reais por mês, ou 3,6 milhões de reais por ano. Para "completar" sua renda, o craque ficará com 80% dos 11 milhões de reais que a Bozzano e o Banco Panamericano pagarão neste ano para expor suas marcas nas mangas e nos calções da equipe. Isso eleva para 12,4 milhões de reais os ganhos do jogador - ou aproximadamente 4,3 milhões de euros por ano.
O Fenômeno também foi a peça-chave para que o Corinthians acertasse, com a Batavo, o maior patrocínio já fechado na história do futebol brasileiro: 18 milhões de reais. Mas o faturamento do time e do jogador com patrocínios deve ser bem maior: 51 milhões de reais. O restante do dinheiro virá da venda dos calções e mangas (11 milhões de reais), do reajuste do contrato com a Nike para fornecimento de material (16 milhões de reais) e da renda com patrocínio avulso por jogo (2 milhões de reais no ano).
16.6.09
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